O livro se passa em uma estação de águas na qual o principal objetivo é o tratamento de mulheres que buscam livrar-se da infertilidade.
A história, tirante o que diz respeito à fertilidade e ao desejo do médico que realiza a fertilização nas mulheres de implementar a eugenia no seu pequeno mundinho, parece uma paródia do poema Quadrilha, de Drummond:
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."
Esse, por si, seria um bom resumo da história, que conta com uma esposa cujo único vínculo com o marido é o ciúme, um marido que trai a esposa por amá-la demais, uma mulher que tem um namorado, mas acredita estar grávida de outro e tudo o mais que é fantasioso e/ou real na vida amorosa ocidental.
A lírica de Kundera é maravilhosa e existem frases e sacadas sensacionais a respeito da fidelidade, do ciúme, do desespero e até da idiotice humana sem fim. Fora isso, nada me tocou de forma profunda.
Seja como for, a leitura é válida e eu recomendo.
P.S.: Perdões pela falta de atualização, mas, GRAÇAS A DEUS, eu não tenho tido muito tempo para me dedicar a esse espaço. Prometo atualizar sempre que der/ que eu quiser.
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